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TIME-R

Teste Infantil de Memória

Tatiana Pontrelli Mecca; Cintia Perez Duarte; Elizeu Coutinho de Macedo
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Material restrito à psicólogos

 

Descrição

O instrumento destina-se à avaliação neuropsicológica cognitiva de crianças com queixas de atrasos no desenvolvimento, suspeita de transtornos do neurodesenvolvimento ou queixas de dificuldades esco­lares ou pré-escolares. Ele avalia os processos subjacentes à memória de curto-prazo, especificamente os seus componentes fonológicos e visuoespaciais, utilizando 6 subtestes que apresentam sequências que variam na quantidade de estímulos que devem ser memorizados pelo examinan­do.

  • Teste focado na avaliação de memória nas fases iniciais do desenvolvimento;
  • Maior probabilidade de identificação de atrasos cognitivos para intervenção precoce;
  • Alterna instruções e respostas verbais e visuais, para maior aprofundamento do diagnóstico;
  • Seleção de estímulos (palavras e figuras): foram selecionadas palavras dissílabas e de alta frequência na pré-escola, de modo a garantir familiaridade dos estímulos para a faixa etária.

A memória de cur­to prazo possui um papel importante na aprendizagem, há evidências da sua relação com o desenvolvimento das habilidades verbais e acadêmicas, tais como leitu­ra, escrita e matemática.

No Brasil, há uma lacuna no que tange à avaliação de memória nas fases iniciais do desenvolvimento, como em pré-escolares. Estudos mostram a importância de avaliar habilidades cognitivas precocemente.

 

Público Alvo

Crianças de 3 anos a 6 anos e 11 meses com capacidade linguística minimamente preservada (compreensão de instruções e expressão de palavras iso­ladas).

 

Contexto

Psicólogos que atuam com crianças pré-escolares e crianças no início da esco­larização com queixas de atrasos ou dificuldades no de­senvolvimento, sobretudo clínicos com conhecimento em neuropsicologia e/ou psicologia cognitiva, avaliação psicológica e psicodiagnóstico.

 

Aplicação

Este teste deve ser aplicado individualmente.

Todas as figuras devem ser apresentadas às crianças para garantir a familiaridade com as mesmas, e sugere-se so­licitar que a criança nomeie cada uma delas, quando mostradas individualmente. Todos os itens devem ser registrados na folha de resposta, para posterior correção.

 

Normatização

A normatização do TIME-R foi realizada com 379 crianças dos Estados de São Paulo e São Luís do Mara­nhão, pertencentes a escolas públicas e particulares, ten­do entre três e seis anos de idade. Não foram incluídas na amostra normativa crianças com dois anos de idade em função da baixa precisão do instrumento apresen­tada e da necessidade de outros estudos, especialmente com aumento da amostra para essa idade.

 

 

 

Autores

 

Tatiana Pontrelli Mecca

Psicóloga, Mestre e Doutora em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Estágio pós-doutoral em Distúrbios do Desenvolvimento pela UPM. É professora Permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia Educacional do Centro Universitário FIEO - UniFIEO. Coordenadora do Grupo de Investigação em Neuropsicologia, Desenvolvimento e Educação (GINDE) no UniFIEO. Pesquisadora do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social da UPM. Membro da diretoria do Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (gestão 2015-2017). Membro do GT Avaliação Neuropsicológica e Cognitiva da ANPEPP (2014-2017) e atualmente membro do GT Transtornos do Espectro do Autismo - Pesquisa em Saúde e Educação.

 

Cíntia Perez Duarte

Psicóloga, mestre e doutora em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com doutorado sanduiche no programa em Análise do Comportamento da National University of Ireland (NUI Galway) e estágio na Abalta Special School, voltada para pessoas com autismo baseada na intervenção com Análise do Comportamento Aplicada. Atualmente pesquisadora voluntária do Laboratório de Transtornos do Espectro do Autismo da Universidade Mackenzie, com atuação em diagnóstico com equipe multidisciplinar e pesquisa no tema referido. Sócia fundadora da NEXO Intervenção Comportamental, atua com avaliação e intervenção de crianças, adolescentes e adultos com Distúrbios do Desenvolvimento.

 

Elizeu Coutinho de Macedo

Psicólogo, mestrado em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo (1994) e doutorado em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo (2000). Atualmente é professor adjunto da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Membro da Academia Paulista de Psicologia (cadeira 32). É presidente da Comissão de Ética no Uso de Animais da Universidade Presbiteriana Mackenzie desde 2008 e foi presidente do Comitê de Ética em Pesquisa (2008-2016) da mesma universidade. Foi Coordenador do programa de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento (2008-2012).